HUMAN SECURITY
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Postado em 16 de outubro de 2018 às 11:56
Em Igarapava, Morro Agudo e Ribeirão, de 23% a 32% dos eleitores não foram às urnas no 1º turno, números superiores ao cenário nacional. Ausência reflete descrença política, diz analista.
Marcadas por escândalos de corrupção de agentes públicos, Igarapava (SP), Morro Agudo (SP) e Ribeirão Preto (SP) registraram taxas de abstenção acima das médias nacional e estadual no primeiro turno das eleições 2018.
Cenários de operações como a Sevandija, Pândega e Eminência Parda, que apontaram crimes como pagamento de propina, desvios de recursos públicos e fraudes em licitações, os municípios fecharam com índices entre 23,94% e 32,03%, enquanto que em todo o país esse dado ficou na faixa dos 20%,3. Em São Paulo, os eleitores ausentes representaram 21,5%.
Advogado conselheiro da Amarribo, ONG especializada em combate à corrupção, Jorge Sanchez associa a ausência nas urnas a um descontentamento da população com a atuação política.
“Esse é mais um dos efeitos nefastos da corrupção. Ela estabelece uma desesperança e essa desesperança leva a pessoa a não se dar o direito de ir lá e exercer seu voto, que é o mais importante. No regime democrático o voto é o ápice da democracia e a pessoa abre mão disso”, analisa.
O maior índice de abstenção foi registrado em Igarapava (SP). Dos 21,6 mil eleitores, 32,03% não foram às urnas no último dia 7. Além disso, entre os que compareceram, 9,33% votaram em branco e 13,67% anularam o voto.
No município, uma investigação do Ministério Público resultou em 2017 na Operação Pândega, que apontou um suposto esquema de fraude e desvio de verbas em licitações entre 2013 e 2016. Entre os presos na operação, parte deles já em liberdade, estão ex-vereadores e ex-prefeitos.A comerciante Simone Aparecida Gobi faz parte da minoria – em torno de 44% – que não só votou como também escolheu efetivamente candidatos no domingo, mas reconhece haver uma descrença entre os moradores.
“São sucessões de fatos na região em si, não só em Igarapava, mas em cidades menores estão acontecendo vários escândalos políticos. A pessoa fica descontente, insatisfeita. Gera toda uma insatisfação a nível nacional e aí infelizmente não se comparece às urnas”, afirma.
A história não foi diferente em Morro Agudo. Entre os 20,7 mil que poderiam votar, 25,49% – o equivalente a um quarto do eleitorado – não participaram da escolha para presidente, governador, deputados e senadores. Os votos em branco e nulos responderam respectivamente por 9,07% e 14,83%.
Na cidade de Morro Agudo, a Operação Eminência Parda denunciou a suspeita de desvio de R$ 1 milhão dos cofres públicos por meio da construção de uma estação de tratamento de esgoto. Afastado do cargo desde abril devido às investigações, o então prefeito Gilberto Barbeti (PDT) recentemente teve R$ 3,6 milhões bloqueados por determinação judicial.
Instrutor de autoescola, Alessandro Roberto Silva também reconhece que o resultado nas urnas pode ter relação com clima de descrença entre os moradores.
“Pode ser porque todo mundo estava desanimado. Do que está acontecendo, só roubo e nada acontece.”
Palco de um dos maiores escândalos de corrupção do Estado, Ribeirão Preto encerrou o primeiro turno com uma abstenção de 23,84%, ultrapassando a casa dos 100 mil eleitores. Dos que foram às escolas no domingo, 6,69% votaram em branco e 14,70% anularam o voto.
Na cidade, a Operação Sevandija, deflagrada em 2016, apontou desvio de recursos públicos, pagamento de propina e fraudes em licitações envolvendo vereadores, empresários, secretários municipais, além da ex-prefeita Dárcy Vera, recentemente condenada a 18 anos de prisão.
Para o representante da Amarribo, o acúmulo de casos de corrupção em cenários locais interfere diretamente no sentimento das pessoas em relação à política de um modo geral.
“Atinge a autoestima coletiva da população a ponto disso, de chegar a esse estado calamitoso de indiferença, e isso favorece o status quo, porque pode gerar oportunistas que vão entrar e praticar mais corrupção”, afirma Sanchez.
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