HUMAN SECURITY
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Postado em 1 de novembro de 2018 às 10:05
Segundo a OMS, registros cresceram 18% nos últimos dez anos, sendo o Brasil o campeão de casos na América Latina
Na dia 10 de outubro, foi celebrado o Dia Internacional da Saúde Mental e o alto número de relatos envolvendo transtornos preocupa. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a quantidade de casos de depressão cresceu 18% em dez anos. Até 2020, esta será a doença mais incapacitante do planeta, na previsão da Organização Mundial da Saúde.
“Globalmente, apenas metade daqueles que precisam de tratamento psiquiátrico recebem ajuda”, afirma Nadège Herdy, psiquiatra da Rede de Hospitais São Camilo, de São Paulo. Quadros depressivos são as principais causas de suicídio no mundo.
O Brasil é campeão de casos de depressão na América Latina. Quase 6% da população, um total de 11,5 milhões de pessoas, sofrem com a doença, segundo dados da OMS. Mas Nadège Herdy alerta para o aumento do número de registros de Transtornos de Ansiedade. “Os mais comuns são os transtornos de ansiedade generalizada e síndrome do pânico. Em 2015, 18,6 milhões de pessoas sofriam com transtorno de ansiedade no Brasil”, relata.
Se perguntarmos por aí se as pessoas são ansiosas, a maioria dirá que sim. Porém, para ter o diagnóstico de alguns transtornos de ansiedade não é tão simples. O DSM-V – Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – aponta 12 tipos de patologias relacionadas à ansiedade.
Sintomas
No geral, alguns sintomas merecem atenção: sentir medo ou receio em excesso, de situações que ainda não aconteceram, alterações do sono, tensão muscular, medo de falar em público, medo de lugares fechados ou com grandes aglomerações, inquietações constantes, pensamentos obsessivos e comportamentos compulsivos.
O ideal, em casos assim, é buscar ajuda de um psicoterapeuta. O psicólogo irá fazer uma série de perguntas sobre seu estado físico e emocional. Na terapia, você terá a oportunidade de falar mais sobre as situações que lhe causam ansiedade, sem julgamentos. Em alguns casos, o psicólogo pode recomendar que você procure um psiquiatra, que irá receitar uma medicação específica para baixar a ansiedade.
Nadège Herdy relata que há um aumento na procura por profissionais de saúde mental, mas o preconceito ainda é evidente. “O estigma social ainda é um dos mais importantes e difíceis obstáculos para recuperação e reabilitação das pessoas que sofrem de doença mental. Esses indivíduos, além de precisar lutar contra seus sintomas que muitas vezes interferem na autonomia, independência, qualidade de vida, precisam lutar contra o estigma”, avalia.
Preconceito
A resistência em procurar ajuda em saúde mental pode ser explicada, em parte, pelo preconceito contra as pessoas que têm transtornos. A psicofobia carrega uma herança de séculos de discriminação contra os doentes mentais ao longo da história. Acreditava-se que eles eram “bruxos” ou “possuídos por demônios”
Atualmente, Psicologia e Psiquiatria trabalham juntas para desmistificar todas essas questões. “O preconceito, que gera estigma, pode ser combatido com conhecimento. Melhorar o conhecimento gera desmistificação de falsas crenças e estereótipos, fornecendo dados reais acerca da doença e de quem sofre dela. Afinal, as doenças mentais são tratáveis e muitos pacientes se recuperam”, finaliza Nadège Herdy.
Confira dicas para amenizar os possíveis riscos da doença
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de indivíduos com algum tipo de transtorno mental tem crescido de forma exorbitante. A depressão é um dos problemas mais comuns na atualidade, com cerca de 300 milhões de pessoas acometidas.
Além dos atributos individuais, fatores sociais, culturais, econômicos, políticos e ambientais também podem ser determinantes para o desequilíbrio emocional. Confira algumas dicas para manter a saúde mental:
Cuide da alimentação
Comer bem não tem a ver apenas com a boa forma física, mas com o bem-estar geral. Opte por um cardápio variado e equilibrado.
Pratique atividade física
Colocar o corpo em movimento de forma regular também contribui para a saúde emocional.
Priorize o sono
É muito importante dormir bem, tendo uma boa rotina de sono. Noites mal dormidas colaboram para agravar os transtornos mentais/emocionais.
Cuide das relações
Tenha momentos dedicados às pessoas queridas. É importante conviver com amigos e familiares.
Reserve um tempo para o esporte e lazer
Faça atividades que te deixem feliz, como passeios, encontros com amigos, cinema, ler bons livros, sair para dançar, entre outros.
Esteja em contato com a natureza
Faz bem para o corpo e para a mente estar ao ar livre, conectando-se ao meio ambiente e escapar um pouco da rotina puxada do trabalho e da casa.
Procure algo que lhe dê prazer
É muito saudável ter alguma atividade diferente na rotina. Escolha algo com que tenha afinidade ou mesmo que sempre teve vontade de praticar e nunca teve coragem. Pintura, dança ou algum esporte são alguns exemplos.
Desenvolva sua fé
Isso independe de crença/religião. A fé está ligada à forma como nos relacionamos com o mundo e com as pessoas, ao otimismo, a crer na vida e em algo que tenha significado para você.
Ajude o próximo
Pode ser um vizinho que precisa de ajuda ou um trabalho voluntário. Fazer o bem faz bem.
Estudo diz que depressão pode prejudicar a memória
A área do cérebro envolvida na formação de novas memórias, o hipocampo, parece encolher em pessoas com depressão recorrente, de acordo com um estudo recente publicado no Molecular Psychiatry Journal.
O trabalho mostrou que pessoas com depressão, particularmente na sua forma recorrente, têm um hipocampo menor. Essa parte do cérebro foi também menor em participantes diagnosticados com depressão antes dos 21 anos de idade.
O estudo ainda confirma a necessidade de tratar os primeiros episódios de depressão efetivamente, particularmente em adolescentes e adultos jovens, para prevenir as mudanças cerebrais que acompanham a depressão recorrente.
Pesquisas
Apesar de existirem pesquisas intensas visando identificar as estruturas cerebrais relacionadas com a depressão nas décadas recentes, o entendimento sobre o que causa a depressão ainda é incerto, embora existam algumas possibilidades em aberto.
Os estudos não provaram causa e efeito, no entanto, os pesquisadores afirmam que mais estudos podem explicar se as mudanças cerebrais são resultados de estresse crônico, ou se essas mudanças podem ajudar a identificar pessoas que são mais vulneráveis à depressão.
Causas
As causas que podem gerar o transtorno variam de pessoa para pessoa, fazendo com que somente seja possível uma avaliação concreta quando a vítima é submetida ao tratamento.
Como cada pessoa tem uma história de vida, é possível encontrar nela as causas que desencadearam e mantêm esse estado deprimido. Generalizando, algumas das causas podem advir de acontecimentos que foram desagradáveis e marcantes, presença constante de situações aversivas, doenças, alterações hormonais, entre muitos outros fatores.
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