A presença de uma universidade em Itajubá (MG) mostrou a força de estudantes no desenvolvimento de projetos que melhoram a qualidade de vida das pessoas. Mais do que um ambiente acadêmico, o campus trouxe tecnologias que podem, em um futuro próximo, impactar diretamente a rotina de quem vive por lá. Um dos exemplos mais fortes é a montagem de uma prótese biônica em impressora 3D, que teve início em 2018.
Longe de materiais caros e tecnologia inacessível para a população em geral, a prótese desenvolvida por um grupo de alunos da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) parte de princípios básicos. Tudo de baixo custo, impresso em 3D, com acabamentos simples.
Na prática, a prótese biônica capta sinais elétricos de nervos do paciente, que levam à movimentação do membro. A ideia surgiu após uma visita do grupo Ex-Machina, de estudantes de vários cursos da Unifei, a uma fábrica de próteses em São José dos Campos (SP).
“Era aquilo que a gente queria fazer no nosso projeto. A gente começou a pesquisar a parte de biomedicina, pra ter mais conhecimento de como é a relação do homem e da máquina, e conseguir desenvolver a nossa prótese”, explica a diretora geral do grupo, Tamires Gomes Targino.
Ter a possibilidade de aplicar os estudos em produtos para a comunidade foi o gatilho inicial para o grupo. “Existem diversos projetos aqui dentro da universidade e o nosso é um dos que se difere principalmente pelo fato de ter o maior contato com a sociedade”, analisa Tamires.
“A gente já teve oportunidade de conversar com pessoas que não têm um dos membros e ver qual dificuldade encontraram no dia a dia. E a gente percebe que algo simples pra gente, para eles não é tão simples. Poder voltar essa funcionalidade, deixa-los com um dia a dia mais prático, é muito gratificante”.
Com o baixo custo, a principal meta vai além de facilitar a vida de quem não tem um dos membros – a ideia é encontrar parcerias e arrecadar fundos para disponibilizar as próteses de forma gratuita a quem precisa. Segundo levantamentos do grupo, a tecnologia avançada de próteses no mercado coloca o produto com preços que chegam a R$ 130 mil.
Usar a tecnologia para melhorar a vida das pessoas com deficiência tem um termo chamado tecnologia assistiva. Ainda pouco debatida no Brasil, foi vista como nicho de trabalho para os membros do Ex-Machina. “É trazer isso para dentro da universidade e conseguir desenvolver atividades com um projeto voltado pra isso”.
A prótese
A prótese é feita de forma digital e impressa no plástico em 3D, peça por peça. Depois, é montada com ajuda de pinos e recebe um acabamento em laboratório pelos participantes do projeto. O protótipo desenvolvido imita movimentos de todas as partes dos dedos.
Para a prótese funcionar, eletrodos são instalados na parte próxima à amputação do paciente. São eles que levam os sinais elétricos por cabos e levam à movimentação do novo membro.
“Depois dos sinais serem ligados, eles são passadas por uma placa que cuida da transmissão. Então ela faz o movimento dos dedos e consegue contrair para simular o movimento de uma mão”, explica Álvaro Faustino Pereira, diretor da subequipe de Estrutura.
Com ela, é possível ter movimento preciso, pegar objetos e indicar locais. O desenvolvimento da indústria 4.0, com impressão 3D e uso de materiais de custo mais baixo, foi possível implantar o modelo mais econômico.
“Comparada aos outros materiais, ela é muito mais barata, e consegue fazer os mesmos movimentos, consegue ser tão versátil quanto uma que é mais cara”.
Mais projetos na região
A ideia de criar uma prótese com custos menores também foi a inspiração de alunos do Inatel, em Santa Rita do Sapucaí (MG). O diferencial em relação aos outros do mercado é a facilidade – os desenvolvedores querem colocar a venda o projeto, e não o produto em si. A intenção é que qualquer pessoa possa imprimir a prótese.
“A gente vende o projeto, que é para a pessoa fazer. Ela compra o projeto e a gente dá o curso de montagem, para que ela mesma possa fazer a manutenção. Como deixar a pessoa mais independente do que isso? Ela faz a própria mão, a própria manutenção”, explica o estudante Matheus Norberto Magalhães.
O preço estimado pelos estudantes para venda do projeto varia de R$ 750 a R$ 2,5 mil. O foco inicial para os estudos foi o auxílio a crianças com deficiência do membro superior.
“Elas sofrem muito, elas se sentem excluídas da sociedade, principalmente no ambiente escolar. Um dos objetivos é trazer independência para a criança e poder auxiliar ela em um ambiente escolar”.
Além das crianças, o público universitário é outro alvo do grupo. “Todas essas próteses são fabricadas no FabLab (Laboratório de Ideação do Inatel). Por meio dessa parceria, a gente vai levar essas mãos robóticas para as universidades”.
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